domingo, 10 de abril de 2011

UNGES MINHA CABEÇA COM ÓLEO – SALMOS 23:5



        Des muda todas as coisas. Com des, “obediência” vira “desobediência”. “Respeito” é mudado para “desrespeito". Consideração é repentinamente, “desconsideração”. O que era uma habilidade torna-se uma “desabilidade”. Compromisso é agora “descompromisso”, e graça é transformada em “desgraça”. Tudo por causa do des.
          
       Dificilmente acharíamos um trio de letras mais potentes. E dificilmente encontraríamos um melhor exemplo de seu poder que é a palavra apontamento.
        A maioria de nós gosta de apontamento. Apontamentos criam um senso de previsibilidade num mundo imprevisível. Achamos que sabemos controlar o futuro, tanto quanto o maquinista controla o trem, já que os nossos cronômetros dão-nos a ilusão de que o fazemos.
       Um desapontamento recorda-nos que não. Um desapontamento é um apontamento perdido. O que esperávamos aconteceria não aconteceu. Queríamos saúde; arranjamos doença. Queríamos aposentadoria; obtivemos serviço. Divórcio em vez de família. Demissão em lugar de promoção. E agora? O que fazemos com os nossos desapontamentos?
      Você já esteve feito um rojão a caminho da faculdade, ou do casamento, ou da independência... Mas então veio a dispensa, ou a gravidez, ou a doença dos pais. E você acabou numa prisão. Adeus, apontamento. Olá, desapontamento. Olá, dor. Como você lidou com ele? Ou melhor, como você está lidando com ele? Aceita uma ajuda? Tenho exactamente o que você precisa. Seis palavras no quinto verso do Salmo 23:”Unges a minha cabeça com óleo”.
      Não vê a conexão? O que um versículo sobre óleo tem a ver com os ferimentos que vêm dos desapontamentos da vida?
      Uma pequena lição rural pode ajudar. No antigo Israel, os pastores usavam o óleo para três propósitos: repelir insectos, evitar conflitos e curar machucados.
      Insectos apenas aborrecem as pessoas, mas podem matar as ovelhas. Moscas e mosquitos podem tornar o verão um período de tortura para o rebanho. Pense nas moscas do focinho, por exemplo. Se acontecer de elas depositarem seus ovos na macia membrana do nariz da ovelha, os ovos tornam-se larvas que deixam insano a ovelha. Um pastor explica: “Para livrar-se desta agonia, a ovelha deliberadamente baterá a cabeça contra árvores, rochas, mourões ou moitas... Em casos extremos de infestação intensa, uma ovelha pode até se matar num frenético esforço para obter alívio da irritação”.
      Por essa razão, o pastor unge as ovelhas. Ele cobre suas cabeças com um óleo repelente. A fragrância mantém os insectos em apuros e rebanho em paz.
O pastor inspeciona diariamente as ovelhas, à procura de cortes e escoriações. Ele não quer que o corte piore. Não quer que o ferimento de hoje se torne a infecção de amanhã.

      Nem Deus quer. Assim como as ovelhas, temos machucados, mas os nossos são ferimentos do coração que vieram de um desapontamento após outro. Se não tomarmos cuidado, estes ferimentos transformam-se em amargura. E então, a exemplo das ovelhas, precisamos ser tratados. “Foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100:3).
      As ovelhas não são as únicas que precisam de cuidados preventivos, nem as únicas que carecem de um toque curador. Nós também nos irritamos uns com os outros, damos marradas e ficamos feridos. Muitos dos nossos desapontamentos na vida começam com irritações. A grande parcela de nossos problemas não são ataques de leões, mas enxames diários de frustrações, infortúnios e angústias. Você não é convidado para jantar. Você não faz parte da equipe. Você não consegue a bolsa de estudos. Seu patrão não reconhece seu trabalho duro. Seu marido não nota seu vestido novo. Você se acha mais irritável, mais melancólico, mais... Bem, mais ferido.
      Assim como as ovelhas, você não dorme bem, nem come bem. Você pode até bater a cabeça contra uma árvore, alguma vezes. Ou você pode bater a cabeça contra outra pessoa. É surpreendente o quão cabeçudo podemos ser uns com os outros. Alguns de nossos ferimentos mais profundos vêm de batermos a cabeça uns contra os outros.
Temos de enfrentar ferimentos de espinhos. Nós temos de enfrentar envelhecimento e doenças. Alguns de nós enfrentamos traições e injustiças. Vivamos o suficiente neste mundo, e a maioria de nós enfrentará feridas, profundas feridas, de uma espécie ou de outra.
      Então nós, como ovelhas, ficamos machucados. E nós, como as ovelhas, temos um pastor. Lembra-se das palavras que lemos? “[ELE] nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100:3). Ele fará por você o que o pastor fez pelas ovelhas. Ele cuidará de você.
      Jesus é nosso bom pastor: “Eu sou o bom pastor” anunciou “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10:11).
Jesus não untou com o óleo da prevenção os seus discípulos? Ele orou por eles. Ele os equipou antes de mandá-los sair. Revelou-lhes os segredos das parábolas. Interrompeu seus argumentos e acalmou-lhes os temores. Porque era um bom pastor, Ele os protegeu contra desapontamentos.
      Jesus não apenas preveniu machucado, como os curou. Ele tocou os olhos do cego. Tocou a moléstia do leproso. Tocou o corpo da garota morta. Jesus zelava de suas ovelhas. Ele tocou o coração inquiridor de Nicodemos. Tocou o coração aberto de Zaqueu. Tocou o coração partido de Maria Madalena. Tocou o coração confuso de Cleopas. E tocou o obstinado coração de Paulo e o arrependido coração de Pedro. Jesus zelava de suas ovelhas, e Ele zelará de você.
              Se você lho permitir. Como? Como você lho permite? Os passos são tão simples.
      Primeiro, vá a Ele. (Sl 147:3).
Tiago aconselha: “Está alguém entre vós aflito? Ore” (Tg 5:13). Antes de ir a qualquer um com os seus desapontamentos, vá a Deus.
     Talvez você não queira importunar Deus com os seus machucados. Afinal, você pensa, Ele trata de penúria, pestilências e guerras; não se importará com as minhas pequenas lutas. Por que você não o deixa decidir isto? Ele preocupou-se o suficiente com o pagamento de impostos de Pedro para dar-lhe uma moeda. Preocupou-se o suficiente com a mulher junto ao poço para dar-lhe respostas. “Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5:7).
      Seu primeiro passo é ir à pessoa certa. Vá para Deus. Seu segundo passo é assumir a postura correta. Curve-se perante Deus. A fim de ser ungida, a ovelha deve ficar quieta, abaixar a cabeça e deixar o pastor fazer o seu trabalho. Pedro insta conosco: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, há seu tempo, vos exalte” (1 Pe 5:6).
       Nós vamos até Ele. Curvamo-nos diante Dele. E confiamos Nele. As ovelhas não entendem pó que o óleo repele as moscas. As ovelhas não entendem como o óleo cura feridas. De fato, tudo o que as ovelhas sabem é que alguma coisa acontece na presença do pastor. E isto é tudo o que precisamos saber também. “A ti, Senhor, levanto a minha alma, Deus meu, em ti confio” (Sl 25:1-2).
 Vá.

               Curve-se.

                                         Confie.


                          Vale uma tentativa, você não acha?


FONTE: Livro; ALIVANDO A BAGAGEM de LUCADO. PÁG: 137-143.





Cumpre em nós, Senhor Jesus o teu querer. Nós, ovelhas nos curvamos aos teus pés.
Venha com o teu óleo curador, purificador, libertador e unge-nos, unge-nos!
Louvado, louvado seja o teu Santo Nome sobre toda terra. Seja tudo, tudo em nossas vidas. Amor lindo e desejável... Que nossas vidas estejam no centro da tua vontade. Que a nossa voz seja pra engrandecer teu Santo Nome, Jesus amado, amado da nossa alma.
Levantamos nossas mãos em um ato de entrega total! Declaramos rendidos estamos!
Adorado e exaltado seja teu nome puro e justo “Cristo Rei”!



Ao som de:   





Paz do Senhor Jesus Cristo!

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